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EPIs são essenciais para garantir a segurança dos trabalhadores nos canteiros de obras

Os equipamentos de proteção individual têm como principal objetivo assegurar a saúde e a segurança dos trabalhadores, reduzindo a gravidade e a ocorrência de acidentes e mortes. Para as construtoras, o uso adequado desses dispositivos tem impacto direto na produtividade e no resultado financeiro. Primeiro porque os EPIs permitem que a mão de obra se sinta mais confortável e segura para desempenhar suas atividades. Depois porque canteiros mais seguros são menos suscetíveis a atrasos em cronogramas proporcionados por acidentes ou afastamentos dos profissionais. Há, ainda a redução de despesas com o pagamento de multas e  indenizações.

Regulamentados pela NR-6, os EPIs devem ser fornecidos pelo empregador, que também tem a responsabilidade de treinar seus colaboradores para a utilização correta desses dispositivos e de fiscalizar o seu uso. Seja quando fabricado no Brasil, seja quando importado, um EPI só pode ser utilizado quando tem indicação do Certificado de Aprovação (CA), expedido por órgão nacional competente do Ministério do Trabalho e Previdência.

Os principais EPIs utilizados na construção civil

Todos os equipamentos de proteção individual são importantes e devem ser utilizados em função dos riscos aos quais os trabalhadores estarão expostos em cada atividade. Mas, de modo geral, há uma ampla diversidade de EPIs para uso em diferentes partes do corpo.

Para a cabeça, por exemplo, há os capacetes de proteção que podem ter aba frontal, aba total ou aba frontal com viseira. Para a segurança dos olhos, os óculos de proteção são indispensáveis, especialmente para os trabalhadores que manejam vidro, solda, madeira, produtos químicos, aço e argamassas.

Já para salvaguardar o operário de danos aos ouvidos, existem os protetores auditivos (de concha ou plug). Para a proteção do sistema respiratório, devem ser utilizados equipamentos como o respirador purificador de ar descartável com filtro.

As luvas são o principal EPI para proteção dos membros superiores. Elas podem ser fabricadas com composto de borracha para oferecer proteção contra choques elétricos e queimaduras graves. Outra opção são as luvas de vaqueta, muito usadas para manuseio de materiais agressivos e serviços pesados. Há, ainda, luvas de neoprene, com elevada  resistência mecânica e a diversos produtos químicos, e as de PVC, que também ajudam a proteger a pele de danos provocados por cortes e abrasão.

Para quem atua nos canteiros, os calçados de proteção tipo botina de couro ou bota de borracha (cano longo) são equipamentos importantes para segurança dos membros inferiores.

Além disso, os cintos de segurança paraquedista com talabartes de segurança são imprescindíveis para evitar queda com diferença de nível, um tipo de acidente que pode ser bastante grave e, às vezes, fatal.

Tecnologia vestível

Uma nova geração de EPIs começa a surgir com a maior integração dos equipamentos de proteção e os dispositivos eletrônicos. Estamos falando dos vestíveis (wearable, do termo em inglês), que podem ser utilizados para incrementar a segurança, a produtividade e a eficiência.

Embora no Brasil o uso dessa tecnologia seja incipiente, em mercados mais desenvolvidos já não é difícil encontrar trabalhadores equipados com capacetes com câmeras, que permitem o acompanhamento remoto de projetos através de imagens em 360º. Há, também, as botas de segurança com GPS (sistema de posicionamento global), RFID, Wi-Fi e altímetro, entre outros recursos.

Vale ressaltar que apenas o uso dos equipamentos de proteção isoladamente não é suficiente para ter uma obra livre de acidentes. As construtoras precisam contar com um completo sistema de gestão para garantir que somente as melhores práticas de saúde e segurança sejam realizadas.

[via https://site.autodoc.com.br/]