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Em compasso de espera, crescimento sustentado do país passa pelo setor da construção

O ano é de eleições e o aumento de custos e a presença de incertezas acerca da retomada econômica são alguns dos fatores que caracterizam o ano de 2022 desde o seu primeiro mês. O cenário ainda requer atenção, com o aumento dos custos dos insumos do setor, o que acaba gerando incertezas e adiando novos lançamentos. Os números apresentados pela CBIC apontam crescimento de 0,8% desses custos, ainda no primeiro trimestre deste ano. Os dados do setor incluem a construção de edifícios, serviços especializados para a construção e obras da infraestrutura.

De acordo com a análise da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), em maio/2022, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) aumentou 2,28%, o que correspondeu a maior elevação do ano. No acumulado dos cinco primeiros meses de 2022, o índice registrou elevação de 5,28% e, nos últimos 12 meses, 11,59%.

José Carlos Martins, presidente da CBIC, afirma que o setor de construção pesada, voltado à realização de obras de infraestrutura, deve ajudar a construção civil a manter um processo de crescimento. Em meio a uma alta de contratos apoiada por uma série de concessões e marcos regulatórios para a área, a expectativa é de que o setor substitua a área de habitação e vire o grande motor da construção civil, em especial nos anos de 2024 e 2025.

Segundo estudo do site AECWeb, publicado em janeiro, quanto ao PIB da construção, os resultados denotam crescimento em torno de 2% para o ano de 2022 — taxa que supera a do PIB nacional. Isso porque o país enfrenta questões delicadas no cenário econômico atual, desde a questão da renda real à elevação das taxas de juros, redução do ritmo de atividade e maior percepção de riscos.

Em live recente, a respeito da análise da conjuntura econômica nacional e da construção civil, a CBIC confirmou que, no que se trata especificamente das construtoras, a expansão esperada é ainda maior, de 4%. Do total, 4,5% do crescimento será no segmento de edificações, 3,7% no de infraestrutura e 3,5% nos serviços especializados da construção, enquanto os demais, como as obras de reformas e de autoconstrução do segmento informal, devem registrar queda de 0,6%, em comparação a 2021.

Os especialistas afirmam que, apesar do cenário positivo, se o setor mantiver esse patamar de alta, a recuperação do pico de atividades alcançado em 2014 somente deverá acontecer no ano de 2033, ou isso pode se antecipar com um crescimento mais acelerado do PIB. Para nós, fica a esperança com o propósito de um crescimento mais forte e um tempo de recuperação reduzido da economia. Afinal, como concluiu a economista da CBIC, Ieda Vasconcelos, “menos lançamentos significa menos obras no futuro e menos obras representa menos empregos e, consequentemente, menos renda para a economia”.

Nossa essência está em representar e conectar o setor da construção dedicado ao nicho de fôrmas e escoramento e, nesta edição, trazemos temas fundamentais para um crescimento forte e sustentado, com destaque para a nossa matéria de capa, que fala sobre a segurança ou a incerteza na instalação de acessórios não homologados em plataformas elevatórias.

Aprofunde-se mais no setor! Acreditamos em nosso potencial de competitividade.

Por Ricardo Gusmão – Presidente

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