Avenida Fagundes Filho, 145 – Sala 28
São Paulo/SP CEP: 04304-010

Notícias

Linha 6 – Laranja terá R$ 690 mi para desapropriações

O governo do Estado de São Paulo tomou empréstimo de R$ 690 milhões, junto à Caixa Econômica Federal, para atender às despesas com desapropriações em áreas da Linha 6-Laranja do Metrô. Os recursos são viabilizados por meio da Administração Geral do Estado.

A Linha 6-Laranja, que ligará a região noroeste ao centro da cidade (Brasilândia – São Joaquim),  é a primeira Parceria Público Privada (PPP) de mobilidade urbana na característica greenfiled, ou seja, que contempla todas as partes da sua implantação, a partir do zero, sendo a maior da América Latina. Trata-se de um projeto de alta complexidade, tanto do ponto de vista da construção quanto de gestão e operação.

O valor total do contrato é de R$ 9,9 bilhões. Neste modelo, o investidor privado assume a responsabilidade de execução, operação e manutenção do serviço, sob fiscalização e acompanhamento do poder concedente. No caso da Linha 6-Laranja, a iniciativa privada atua desde o início da obra e é responsável pela construção, compra de equipamentos, operação, manutenção e a total integração dos processos. O governo somente iniciará o pagamento pelos serviços prestados quando começar a operação.

Quando entrar em operação, a Linha 6-Laranja oferecerá quatro pontos de conexão com a rede metroferroviária: Linha 7-Rubi (Água Branca); Linha 8-Diamante (Água Branca); Linha 4-Amarela (Higienópolis/Mackenzie) e Linha 1-Azul (São Joaquim), reforçando o conceito de rede integrada.

Atualmente, existem quatro frentes de trabalho, contando com o pátio Morro Grande que inicia a implantação do canteiro de obras. Já estão previstas 21 novas frentes de trabalho, somando 5.800 empregados diretos e alimentando uma cadeia de 17.400 empregos. No ápice da obra, haverá 36 frentes, divididas em 15 estações, 20 postos de ventilação e um pátio de trens, gerando o contingente de cerca de 8 mil pessoas.

A Linha 6-Laranja será totalmente subterrânea e deverá transportar 633 mil pessoas por dia. Além disso, o percurso, que hoje é feito em até 1h30, passará para 23 minutos.

Para a construção das estações e do pátio, 371 ações de desapropriação de imóveis foram necessárias e seguem conduzidas pela Concessionária Move São Paulo, com recursos do governo do Estado, à medida que os imóveis são liberados pela Justiça. Dos 100% dos processos em andamento na Justiça, 60% das imissões de posse já aconteceram.

Fonte: Governo do Estado de São Paulo

Categoria: